Enfim uma discussão fundamentada sobre o direito autoral na internet. Para um país que até então, mal possuía uma legislação sobre o assunto, começa a chegar ao público uma proposta de lei para a distribuição do direito autoral, regulamentando de forma mais específica a atuação de órgãos que deveriam ser os "reguladores".
Tenho lido e ouvido os mais variados pontos de vista. Concordo com alguns e discordo de outros. A classe artística, em geral, está contra a distribuição gratuita de músicas pela internet, o que já é fato, contra a lei, e acontece de forma natural. Pense comigo, se a lei continuar proibindo, você acha que vai acabar a reprodução e difusão pela internet?
Existem artistas que acham ser uma falta de respeito difundir sua música pela internet. Porém, vale lembrar, que a possível fama não existiria, ou ainda estaria existindo, caso não houvesse divulgação na rede pelos “contrabandistas musicais”. Sei bem quanto custa para elaborar, mixar e distribuir um CD, assim como sei que o valor ao consumidor final é praticamente inviável para grande parte do público.
Contudo, será que não devemos pensar em criar novos planos de negócios? Você não acha fácil demais um artista receber direito autoral na comodidade do seu lar, enquanto todos os mortais, que dão o tal sucesso a eles, se matam trabalhando? Por que não usar a música como uma ferramenta de divulgação e ganhar dinheiro, realmente, com shows e outras formas de negócio mais rentáveis? Não digo que artistas sejam acomodados, mas indico o caminho do sucesso: Muito trabalho!
Não faço apologia à pirataria, mas acredito que precisamos reformular certos, velhos, conceitos, para difundir melhor a cultura em nosso país. Dentro de poucos meses, teremos internet banda larga, nem tão larga assim, distribuída publicamente pelo governo. Você acha que a
internet chegando onde os artistas não vão, as músicas vão deixar de serem baixadas? Engano seu.
Senhor artista que se revolta com essa situação, veja o internauta como um potencial consumidor do seu conteúdo. Aproveite a ferramenta internet pra ampliar seu domínio e quebrar barreiras e paradigmas da sua fama. Indico a leitura do Manual de Sobrevivência no Mundo Digital, do cantor Leoni. Não que seja a única saída, mas acredito ser um começo.
Reveja seus conceitos ponto com ponto bê erre.
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Perfil...
Prazer, Marcelo Prata.
Jornalista por formação.
Nasci em Petrópolis no Rio de Janeiro, mas fui criado no Rio Grande do Sul quase que a vida toda.
Sou do signo de humorista com ascendente em Windows, mas tenho uma lua em Macintosh e parece que eu tenho uma mandioca atravessada na minha casa afetiva e profissional, ou algo assim.
Como muita gente, comecei minha carreira com uma mão na frente e outra atrás. Só que por força do trabalho, eu tive que tirar as duas mãos, a da frente e a de trás, e colocar sobre o teclado. No fim deu tudo certo.
Sou semi-casado, muito bem amado e que ama bastante também.
Passo o dia todo na frente do PC, personal computer, e quando chego em casa, geralmente, fico na frente DA PC. Pia da cozinha.
Já trabalhei em pequenas, porém grandes, emissoras do interior do Rio Grande do Sul, na frente, atrás e embaixo das câmeras. Já apresentei programas em afiliadas Record, SBT, Canais à Cabo e TVs universitárias. Atualmente moro no Rio de Janeiro e tento entender como funciona o cotidiano nessa colméia de seres humanos.
E sim, tento alimentar esse blog também, que possui o privilégio de interagir com pessoas totalmente alfabetizadas, o que pra mim é uma surpresa.
Digito sem olhar no teclado, e erro mais se estiver olhando. Eu sei cortar pizza em 13, 17 e outros números primos de pedaços. Sei somar e multiplicar sem calculadora e posso demonstrar isso ao vivo se for o caso.
Sou autodidata, digo isso, pois desenvolvi um método pessoal de comer pastel de feira sem queimar a boca, posso mandar um vídeo sobre isso.
Sou muito famoso por ser 100% anônimo, e também sou muito anônimo para ser uma celebridade.
Pelos padrões de pobreza do Brasil eu sou rico e pelos padrões de riqueza dos ricos do Brasil sou considerado pobre. No momento estou um pouco gordo para ser alguém magro, mas também convenhamos, sou um cara muito magro para ser um obeso mórbido.
Se tiver alguma dúvida mande um e-mail, será um prazer atendê-lo.
Texto de autoria da Jornalista Rosana Hermann, ligeiramente adaptado.
Jornalista por formação.
Nasci em Petrópolis no Rio de Janeiro, mas fui criado no Rio Grande do Sul quase que a vida toda.
Sou do signo de humorista com ascendente em Windows, mas tenho uma lua em Macintosh e parece que eu tenho uma mandioca atravessada na minha casa afetiva e profissional, ou algo assim.
Como muita gente, comecei minha carreira com uma mão na frente e outra atrás. Só que por força do trabalho, eu tive que tirar as duas mãos, a da frente e a de trás, e colocar sobre o teclado. No fim deu tudo certo.
Sou semi-casado, muito bem amado e que ama bastante também.
Passo o dia todo na frente do PC, personal computer, e quando chego em casa, geralmente, fico na frente DA PC. Pia da cozinha.
Já trabalhei em pequenas, porém grandes, emissoras do interior do Rio Grande do Sul, na frente, atrás e embaixo das câmeras. Já apresentei programas em afiliadas Record, SBT, Canais à Cabo e TVs universitárias. Atualmente moro no Rio de Janeiro e tento entender como funciona o cotidiano nessa colméia de seres humanos.
E sim, tento alimentar esse blog também, que possui o privilégio de interagir com pessoas totalmente alfabetizadas, o que pra mim é uma surpresa.
Digito sem olhar no teclado, e erro mais se estiver olhando. Eu sei cortar pizza em 13, 17 e outros números primos de pedaços. Sei somar e multiplicar sem calculadora e posso demonstrar isso ao vivo se for o caso.
Sou autodidata, digo isso, pois desenvolvi um método pessoal de comer pastel de feira sem queimar a boca, posso mandar um vídeo sobre isso.
Sou muito famoso por ser 100% anônimo, e também sou muito anônimo para ser uma celebridade.
Pelos padrões de pobreza do Brasil eu sou rico e pelos padrões de riqueza dos ricos do Brasil sou considerado pobre. No momento estou um pouco gordo para ser alguém magro, mas também convenhamos, sou um cara muito magro para ser um obeso mórbido.
Se tiver alguma dúvida mande um e-mail, será um prazer atendê-lo.
Texto de autoria da Jornalista Rosana Hermann, ligeiramente adaptado.
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